Jean-Baptiste Lully era filho de um moleiro, tinha pouca ligação com a música. Aos 14 anos foi contratado por Roger de Loraine (Cavaleiro de Guise) para ir a Paris ensinar italiano a sua sobrinha, Mademoiselle de Montpensier, prima de Luis XIV e filha do Duque de Orleans. Em 1662 iniciou-se como violinista na corte de Luís XIV, para em seguida ser nomeado diretor do recém-formado grupo Petits Violons. Em 1671 ocupou o posto de compositor oficial do rei. Três anos depois tornou-se mestre de música da família real.
Criou o gênero sinfonie para preceder as óperas, modificou o estilo das danças na ópera francesa introduzindo o minueto e danças mais rápidas. Elaborou a suíte, e organizou o grupo 24 Violons du Roi - primeiro conjunto especialmente criado para fins de concertos regulares para animar as danças da corte. Luis XIV gostava de se exibir dançando, Lully então desenvolveu a importância cênica da ópera, levando as bailarinas para o palco.
No ano seguinte tornou-se mestre de música da família real, e obteve licença para fundar a Academie Royale de Musique, que mais tarde viria a ser a Grand Opera. Criou o primeiro gênero comédia-ballet em O Burguês Fidalgo, com Molière, de quem foi o compositor preferido e parceiro. Compôs a música de cena de peças como Le Mariage forcé (1664) e Le bourgeois gentilhomme (1670) e, em parceria com o libretista Philippe Quinault, criou as óperas Atys (1676), Isis (1677), Roland (1685) e a pastoral Le Temple de la paix (1685).
Também em parceria com Philippe Quinault, reuniu o Ballet de cour com a tragédia clássica de Corneille e Racine, cujo um dos elementos principais era a exaltação ao Rei da França. Em 1687, quando ainda era utilizado um cajado para reger as orquestras (Carl Maria von Weber foi quem introduziu uma vareta para substituir o rolo de partitura, nascendo assim a batuta), Lully atingiu violentamente o próprio pé com a sua bengala enquanto executava um Te Deum, morrendo alguns dias depois, em Paris, vítima de septicemia.
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Criou o gênero sinfonie para preceder as óperas, modificou o estilo das danças na ópera francesa introduzindo o minueto e danças mais rápidas. Elaborou a suíte, e organizou o grupo 24 Violons du Roi - primeiro conjunto especialmente criado para fins de concertos regulares para animar as danças da corte. Luis XIV gostava de se exibir dançando, Lully então desenvolveu a importância cênica da ópera, levando as bailarinas para o palco.
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Também em parceria com Philippe Quinault, reuniu o Ballet de cour com a tragédia clássica de Corneille e Racine, cujo um dos elementos principais era a exaltação ao Rei da França. Em 1687, quando ainda era utilizado um cajado para reger as orquestras (Carl Maria von Weber foi quem introduziu uma vareta para substituir o rolo de partitura, nascendo assim a batuta), Lully atingiu violentamente o próprio pé com a sua bengala enquanto executava um Te Deum, morrendo alguns dias depois, em Paris, vítima de septicemia.
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