O maestro Lorin Maazel. |
Antes disto, no barroco e no período clássico, a figura do maestro não era materializada. Os grupos eram pequenos (orquestras de câmara) e todos os músicos podiam se entreolhar para analisar dinâmicas e entradas. Porém, já no classicismo, com o início do crescimento da massa orquestral ou coral, quem coordenava era o músico mais visível: o primeiro violinista ou algum instrumentista de sopro. Em composições com acompanhamento por instrumento de teclado, o cravo na época e depois o piano, quem tocava este instrumento conduzia a orquestra. Tem-se notícia de Bach e Mozart regendo sentados ao instrumento.
Uma evolução deste estado inicial foi a marcação do tempo (métrica musical) através de batidas de um bastão no chão. Porém o ruído produzido pela batida, afetava diretamente a música, pois todos precisavam ouvir a marcação (batidas) e assim todo o público também ouvia, desta forma, alguns músicos optaram por marcar o tempo com as mãos e braços e ainda outros, enrolavam as partituras e marcavam o tempo de maneira visual.
Carl Maria von Weber foi quem introduziu uma vareta ou pequeno bastão para substituir o rolo de partitura. A esta vareta deu-se o nome de batuta.
Apostila livre de regência para orquestras
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