Partituras para Viola


    Afinada nos tons Lá3, Ré3, Sol2, Dó2, a viola possui um notável poder expressivo de acento mais suave, recolhido e melancólico.Grandes compositores, clássicos, românticos e modernos, apreciando as qualidades extremamente emotivas deste instrumento escreveram obras muito importantes como concertos, sonatas e suites.
    A viola foi criada entre os séculos XIV e XV. A primeira Publicação relativa foi: Régola Rubertina em 1543 por Ganassi del Fontego.Tem tamanho pouco maior que o violino e também arco com tamanho e peso diferente do violino. Porém, para se tocar o instrumento adota-se técnica praticamente idêntica.
    A viola é um dos instrumentos que utilizam a clave de Dó (na terceira linha) e em regiões muito agudas utiliza a clave de sol.A palavra viola foi utilizada por muito tempo (antes do Século XVI) para identificar genericamente qualquer instrumento de arco.
   As diferenças entre os timbres da viola e do violino são claramente audíveis na Sinfonia Concertante (K.364) de Mozart.Na música de câmara a viola sempre teve papel fundamental e faz parte da formação tradicional do quarteto de cordas.

Execução

   A execução mais comum é a fricção do arco nas cordas. Antes de tocar o instrumento, o violista passa sobre a crina do arco uma resina chamada breu, que tem o efeito de produzir o atrito entre os fios da crina e as cordas, gerando o som. O som produzido pelas cordas é transmitido ao corpo oco da viola, denominado caixa de ressonância, pela alma, um cilindro de madeira que fica dentro do corpo da viola, mais ou menos embaixo do lado direito do cavalete. A alma liga, mecânica e acusticamente, o tampo superior ao inferior da viola, fazendo com que o som vibre por todo o seu corpo.

Pronação

A pronação é o movimento de pressionar o dedo indicador no arco (rotacionar o antebraço para o lado esquerdo gerando pressão no dedo indicador), aliviando a pressão exercida pelo dedo mínimo (dedinho). Este movimento acarretará em uma maior intensidade do som.

Supinação

Já a supinação é o movimento de pressionar o dedo mínimo no arco (rotacionar o antebraço para o lado direito) aliviando a pressão do dedo indicador, fazendo com que o som seja menos intenso. NOTA: Não é necessário fazer pressão com o dedo Mínimo (dedinho), pois o próprio peso do talão já é suficiente para com a intensidade do som.

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Técnicas de arco
    * Pizzicato (beliscado): Os violistas nem sempre usam o arco quando tocam. O pizzicato consiste em tocar as cordas com os dedos, dando pequenos puxões ou beliscadas. Raramente o pizzicato se estende pela melodia inteira, e quando se lê na partitura a palavra arco os executantes interrompem o pizzicato e voltam a usar o arco.

    * Col legno (com a madeira): O arco é segurado de lado, de forma que a madeira do arco roce nas cordas, produzindo um curioso efeito rangente. Aparece no começo de Marte, o Mensageiro da Guerra, da suíte de Holst Os Planetas.

    * Vibrato (vibrado): Uma das importantes técnicas de instrumentos de cordas. Existem 3 tipos de vibrato: o de dedo, o de punho e o de braço. Consiste em fazer o som vibrar, formando uma flutuação mínima na afinação da nota, para cima e para baixo. O vibrato de dedo é para passagens mais rápidas. O de punho é o mais comum, e o de braço é para expressar com certa força, paixão, drama no trecho. É usado sobretudo em notas longas.

    * Corda dupla: Significa tocar, ao mesmo tempo, em duas, três cordas ou até mesmo quatro cordas, e consequentemente duas, três ou quatro notas (sob a forma de acordes), de uma só vez. É possível tocar três ou quatro cordas simultaneamente, sob a forma de acordes, porém pode-se sustentar apenas duas adjacentes.

    * Harmônicos ou Flautado: Notas suaves produzidas pelo toque muito leve com a polpa dos dedos em pontos estratégicos sobre a corda. Assemelham-se às notas da flauta e são usadas com mais freqüência na música moderna.

    * Glissando (deslizando): O instrumentista escorrega o dedo sobre a corda, tocando todas as notas dentro do intervalo tocado, o que permite que todos os sons interpostos sejam ouvidos. Os glissandos aparecem quase exclusivamente nas músicas do século XX.

    * Sul ponticello (sobre o cavalete): Indica que o instrumentista deve passar o arco próximo ao cavalete, o que origina um som de timbre brilhante e estridente.

    * Sul tasto (sobre o espelho): Indica que o instrumentista deve tanger o arco próximo ao espelho, o que origina um timbre velado e mais suave.



4 comentários:

Anônimo disse...

MUITO BOM!!!!!
Valeu amigo, mto obrigado por disponibilizar este material :)

Anônimo disse...

Muito bom... recomento baixarem..

Unknown disse...

Parabens muita coisa interessante

Malgton Will disse...

Olá, vi que agora, em 2022, estes arquivos não estão mais disponíveis. Voce consegue dar uma atualizada?